Esù e o Sincretismo religioso
Desde os tempos da escravidão em nosso país o povo brasileiro mantém um estigma de relatividade entre os santos cristãos e orisás. Devido a perseguição da Igreja Cristã, os escravos se viram na obrigação de esconder seus orisà colocando à frente de seus assentamentos imagens católicas, fazendo com que seus filhos, netos e descendentes futuros cressem no sincretismo.
Saibam que dizer que tal santo cristão é um certo orisá é totalmente errado, pois além de haver muita diferença entre eles, estiveram em épocas e terras distantes uma da outra. Ex: enquanto São Sebastião era Romano, Osossi era Nigeriano da cidade de Ketù.
O que na época serviu para que se mantivesse uma cultura , hoje faz parte de estudos e discussões devido as confusões existentes .
É preciso que façamos um trabalho de recuperação da origem da cultura de orisà. A continuar com o sincretismo, veremos constantemente a degradação principalmente do Orisà Esù, já que muitos o associam aos espíritos de pessoas desencarnadas (okùs), espiritos estes estigmatizados como praticantes constantes de maldade.